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Paralisia do sono

  • Carol
  • 16 de jan. de 2012
  • 1 min de leitura

É estranho como tudo acontece. A minha vida segue em câmera lenta que me paralisa por infinitos anos. E, quando, eu finalmente consigo me mover, eis que o tempo passou numa velocidade absurda, e a distância - entre mim e as pessoas - tornou-se irrecuperável.


Penso nos abraços que não dei. Nas conversas que evitei. Nos sentimentos que escondi. E, principalmente, no medo que desperdicei.


É estranho essa forma que nos prende aos detalhes insignificantes. Medindo forças com fantasmas do passado que teimam em me assombrar.


Penso em como eu sou tola a cada vez que volto aqui...

apenas para constatar que...

passou.


Reviso acontecimentos que já não possuem nenhuma importância,

e os conserto mentalmente,

numa tentativa irracional de resolver pendências

que só existem na minha cabeça.









 
 
 

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