Adíos
- Carol
- 13 de fev. de 2012
- 1 min de leitura

Leio em seu silêncio um adeus que quero evitar. Ouço meus discos da Lana Del Rey e me defino como um alma triste. Não, a culpa não é sua. Não, a culpa não é de ninguém.
Sempre me senti inclinada ao precipício.
Tu me olhas com uma doce malícia que prefiro esquivar. Dizes que meus olhos são lindos, que meus lábios carnudos são um convite para o inferno. Como é perigoso dirigir nessa estrada de incertezas. Tu não sabes se fica, ou se vais. Um brinde à essa loucura!
Suas mãos deslizam ... e eu já não sei mais onde estou. Tudo outra vez, até quando eu não sei. Sempre quando me beijas acho que é pela última vez...
Aqui está a sua garota fútil que vibra por caber num manequim 36. Aquela que nunca será capaz de acompanhá-lo sem lhe fazer passar vergonha. O seu maior erro matemático. A escolha improvável.
Jogo o seu jogo com a certeza que vou perder.
Risos, brindes, risos.
Goodbye!
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